Sonho do hexa brasileiro é adiado por uma das eliminações mais dolorosas dos últimos tempos
- Henrique Chiapini Pereira
- 9 de dez. de 2022
- 2 min de leitura
A série de comemorações poderia ter dado início na tarde desta sexta-feira (09) e ter se estendido durante todo o final de semana, mas a decepção veio na última cobrança da disputa por pênaltis. Depois de empatar por 1 a 1 na prorrogação, a Croácia avançou para a semifinal, adiando mais uma vez o sonho do hexa brasileiro.

A história de 2018 se repetiu, porém, desta vez, de uma forma mais dolorosa do que na Copa do Mundo passada, quando o Brasil foi eliminado para a Bélgica também nas quartas de final. A diferença daquela queda para esta é que a expectativa deste ano era ainda maior, porque estávamos mais preparados, além de possuir um elenco mais qualificado em comparação com outros tempos.
Talvez a palavra "preparados" soe com uma certa ironia, já que estamos fora do maior torneio internacional de futebol, mas é inegável a experiência trazida por cada jogador, atuando nas principais ligas europeias e no mais alto nível do esporte mundial. Nesse caso, a pressão pode ter existido nesta edição da Copa, porém não foi determinante para a eliminação diante da Croácia.

É difícil apontarmos para um erro específico e crucificá-lo, tentando achar algum culpado no meio de tantos deslizes. A verdade é que não fomos bem neste torneio. Sim, tivemos alguns momentos de glória, como o próprio jogo contra a Sérvia, na estreia, e no primeiro tempo do confronto passado contra a Coréia, mas é fato que não houve uma sequência estável.
Nesta sexta, enfrentando a Croácia, por exemplo, o Brasil não conseguiu jogar. Os europeus, por sua vez, queriam que o desfecho fosse o mesmo que tomou, visto que já haviam vencido o Japão nas penalidades. Além disso, não foi diferente em 2018, quando os croatas também chegaram na final depois de várias disputas por pênaltis. Será que neste ano se repetirá?
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